Sustentabilidade e responsabilidade social: começando dentro de casa faz referência ao conceito de sustentabilidade, que se apoia em três pilares, que são fundamentais para a manutenção de uma relação equilibrada entre os meios produtivos e o planeta. O primeiro pilar é o econômico, que resumidamente, é o aumento ou a estabilidade do faturamento, sem o que as empresas não sobrevivem; o segundo é o pilar ambiental, que dentre outras preocupações, se refere ao consumo consciente dos recursos naturais, redução das emissões de gases nocivos, de efluentes líquidos e de resíduos sólidos; e o terceiro é o pilar humano, comumente chamado de responsabilidade social. Os dois primeiros são notoriamente os mais abordados pela mídia e pelos fóruns que discutem a sustentabilidade, mas o terceiro, o humano, é o que merece aqui nossa atenção.

O pilar humano da sustentabilidade

Classicamente, as ações das empresas para atender o pilar humano dão ênfase ao apoio aos setores carentes da sociedade em diversos aspectos, dentre eles, os da saúde, educação, seguridade dos direitos humanos e diversidade. São ações, sem dúvida, relevantes e que geram certa permeabilidade entre as fronteiras da organização e as da comunidade, no ambiente social onde coexistem.

Mas, sustentabilidade, como o próprio nome sugere, tem o propósito de promover a subsistência e o desenvolvimento de todos os implicados em uma imensa rede de mútua ‘sustentação’. A prática e a constante discussão sobre o tema dentro e fora das organizações faz com que se evolua do “nós fazemos por eles” para o “nós fazemos com eles” em uma relação de reciprocidade da qual todos se beneficiam. Quando a organização alcança esse entendimento, seus muros, antes apenas permeáveis, se abrem em portas e janelas, que trazem novas luzes para dentro de casa.

Em sua dimensão humana, a sustentabilidade abrange todos os valores que norteiam as relações da organização com as pessoas com quem ela se envolve a começar pelos seus funcionários.

Uniformes, crachás e títulos, contraditoriamente, podem dificultar a identificação do fato de que funcionários representam a sociedade dentro da organização. E representam a organização, quando estão em sociedade.

Começando dentro de casa

Ao fazer a adequada contratação e gestão das carreiras dos seus funcionários a empresa tem a oportunidade de exercer responsabilidade social de alto valor e obtém resultados muito positivos, inclusive financeiros.

Contratar com base em critérios claros, remunerar de forma justa, contribuir com o desenvolvimento e com a autogestão das carreiras, durante o período em que o profissional permanece na empresa, viabiliza sua independência na geração do próprio sustento e no de sua família, com consequências sociais positivas e de ampla repercussão. Demitir ou aposentar de forma correta e respeitosa, apoiando o profissional a introduzir-se no novo ciclo, também.

E essas não são apenas ações que se deva esperar da área de Recursos Humanos. Têm a ver com os princípios da organização, seus valores e atitudes praticadas por todos, todos os dias em suas relações internas e externas.

Quando esses princípios, valores e atitudes passam a fazer parte da cultura, a organização alcança, por reciprocidade, o tão buscado engajamento: iniciativa na melhoria contínua de produtos e serviços; ganhos de produtividade; estímulo à inovação; redução de desperdício e adoção de práticas de preservação do meio ambiente em todas as áreas, com baixa necessidade de controle; vendas mais consistentes; negociações mais vantajosas para todas as partes; clientes fidelizados; imagem positiva da organização e muito mais.

Atender bem ao pilar humano da sustentabilidade deve começar dentro de casa e em primeiro lugar. Ele é que garante que os outros dois pilares se tornem realidade.

Fale com a Eleggere para saber como implantar o programa Cultura de Gestão de Carreira em sua empresa.

Veja outros temas em https://eleggererh.com.br/publicacoes/