Uma matéria publicada no jornal Estadão (link abaixo) chamou a atenção sobre a falta de planejamento financeiro para prover os anos de aposentadoria, situação comum à maioria dos brasileiros.
Apesar da inegável importância, a questão financeira é apenas um dos aspectos do planejamento para aposentadoria.
A maioria das pessoas quer viver muito e felizmente, a longevidade média do brasileiro aumentou para 75,8 anos. Chegar aos 100 já não é mais uma raridade, especialmente para aqueles que têm hábitos saudáveis.
Pois bem, isto significa, que se aposentando aos 65, corre-se o ‘risco’ de viver mais 35 anos! E como será?
É preciso ter dinheiro, sem dúvida, mas também qualidade de vida: saúde, bem-estar pessoal e social e atividade. Tudo isso necessita de planejamento.
A fase mais crítica da aposentadoria é a transição, quando o profissional deixa o mundo corporativo, às vezes, ainda com muita energia para seguir trabalhando, mas não sabe como dar continuidade à carreira. Também sente dificuldade para retornar à vida cotidiana, inserir-se em novos fóruns, transferir suas competências para novas atividades ou mesmo usufruir do tempo livre e praticar o chamado ‘ócio criativo’.
É fato que quanto mais cedo o profissional toma consciência da importância do planejamento da carreira e do pós-carreira, mais tranquilas são as transições da vida profissional, em especial a aposentadoria. Mas sempre é tempo de começar.
Empresas conscientes de sua responsabilidade social têm oferecido programas, que esclarecem e orientam os colaboradores em fase de aposentadoria a fazer a transição de forma planejada. Um bem para quem sai e para a organização, que assim prepara sucessões, faz a gestão do conhecimento e pratica a sustentabilidade.