Planejamento de carreira é um tema que vem sendo estudado desde a década de 80, mas ainda é pouco praticado. A maioria das pessoas não teve oportunidade de aprender a ‘arrumar as próprias malas’ para seguir sua carreira.

As gerações que nos antecederam comumente realizavam suas trajetórias profissionais em uma única empresa, ocupando as posições que lhe eram indicadas, até chegar o momento da aposentadoria. E assim imaginavam que seriam as carreiras de seus filhos.

Quem cursava o ‘colegial’ (atual ensino médio) na década de 70, deve se lembrar que começaram a ser aplicados, nas escolas, “testes vocacionais”, que visavam à indicação das possíveis futuras carreiras dos alunos, conforme o perfil de preferências. Mas os resultados eram pouco explorados e o emprego do instrumento, por si só, não resultou em avanço nessa área. Só mais recentemente algumas escolas começam a aprofundar a discussão sobre o tema e usar métodos mais eficazes para apoiar seus alunos.

Nas organizações, não tem sido diferente: a prática de envolver os colaboradores para que façam suas próprias escolhas de carreira ainda é pouco frequente. Quem nunca ouviu falar de um chefe que impediu a movimentação de um colaborador interessado em trabalhar em outro setor da empresa, porque ele era bom demais para deixa-lo sair da área?

Mas o mundo está mudando e o mercado de trabalho, também. Hoje as empresas, que sempre dirigiram o rumo das carreiras de seus colaboradores estão preocupadas em manter o foco nos negócios e começam a apontar a necessidade de cada profissional assumir o ‘protagonismo’ da própria carreira. Bom! Mas como vão realizar agora o que nunca foram orientados a fazer?

Profissionais e empresas precisam ganhar certa distância do problema para poder equacionar essa questão. Trata-se de uma mudança de cultura, possível de ser realizada, se for tratada da forma adequada.

Contar com ajuda externa especializada é fundamental para que as empresas sigam focadas em seus propósitos, assim como os profissionais, sem que percam o ponto de engajamento necessário a ambas as partes para que efetivamente alcancem seus objetivos.

E é bom saber, que independente do momento da trajetória em que o profissional se encontra, é possível aprender a gerenciar e, assim,  assumir a direção da própria carreira.

O texto leve de Mariana Amaro, no link a seguir, compara o planejamento de carreira com o de uma viagem. Boa metáfora! E lembre-se que você pode contar com a metodologia e a experiência dos consultores da Eleggere para apoiá-lo na elaboração do seu. É só nos contatar.

https://www.linkedin.com/pulse/planejar-carreira-%C3%A9-como-viagem-de-f%C3%A9rias-mariana-amaro